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quinta-feira, 11 de julho de 2013


MIGUEL
Que nojo, Gabriel! Sabe que a maior violência é a própria linguagem. Somos mais violentos que os animais, simplesmente porque falamos. Só o simples facto de simbolizar uma coisa equivale à sua mortificação. Eu digo: Sasha Grey e extraio do seu nome, pornografia, sexo, poder, que nada têm a ver com um nome apenas, mas com aquilo que ele representa. Você nem precisa de estar aqui, eu posso simplesmente mencioná-la. Entende?

CHÉU, Lucas Cláudia, Violência - fetiche do homem bom, Bicho-do-Mato editora, Lisboa (2013).