Número total de visualizações de páginas

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

pedro e inês



já passava da meia noite da década seguinte

quando me puxaste a mão desocupada da flute

para dentro da capela

não trocámos alianças

apenas lágrimas à beira de cair

e o fogo-de-artíficio lá fora

chuac

na boca em frente ao senhor

e a testemunha foi um intelectual francês

espreitando à porta

5 comentários:

  1. As histórias de amor eternas fazem-se de instantes, reais em segundos, mas infinitos em magia. Fecho os olhos e consigo ver este instante. A minha lágrima teima em cair também. É isto que as tuas palavras me fazem - põem os meus olhos a falar.

    ResponderEliminar
  2. obrigada plas tuas palavras, mafalda.
    adorei o que escreveste.

    ResponderEliminar
  3. Ao flácido do sr francês, imagino que uma passa se atravessou no "ilhóz". Ele tropeça na mulher morta no chão de tédio da biblioteca. Sai-lhe um arroto de Bonne Année.
    Gosto.
    Moi.1H

    ResponderEliminar